Todos os anos milhares de pessoas escolhem os seus destinos de eleição para as férias..
Paris, Tóquio, Amesterdão, Havai, estão entre dezenas de locais considerados de “obrigatórios” por muitos, senão quase todos os habitantes deste planeta..
Contudo, existe um que, embora nunca seja considerado, nem sequer lembrado, é o mais paradisíaco de todos.
Através dele temos acesso directo a todo e qualquer local que possamos imaginar.
Nele encontramos o verdadeiro sentido da palavra Prazer.
Esse lugar esquecido, onde deveríamos não só visitar frequentemente mas ambicionar viver é..
..a Paz!
Consta que foi criado um dia para ela (a Paz).
O mais preocupante de se criar dias para as celebrações é que nos permite quase que as esquecer o resto do ano.
Colocamos um lembrete no calendário configurado para soar alarme 2 horas antes, o tempo suficiente para comprar a prenda ou o tempo para quem nos devia ter por completo todo o ano, e agora, a Paz também..
Em vez de fazermos de algo tão urgente e tão profundamente necessário na vida de todos, um dia no calendário, deveríamos torná-lo o objectivo máximo na vida de cada um de nós.
Falo obviamente de paz de espírito, paz de coração, paz interior, que, tal como o Amor não se restringe ao romântico, esta também não se limita à ausência de guerra, pois, muitos são os estados de ausência de Paz mesmo sem explosões e cenários com armas.
A Paz plena permite-nos desfrutar da vida a outro nível, com outra profundidade, outra serenidade.
Olhar o outro com compaixão e ajudar sem esperar retorno, porque, quando estamos em paz, sentimos que pertencemos e que fazemos diferença.
Sentimo-nos tranquilos em relação ao nosso real Valor, nada temos a provar.
Escrevi este texto propositadamente um dia após o que foi considerado o Internacional da Paz.. porque se formos dar dias aos sentimentos, da forma que já os limitamos, daqui a dias só nos permitimos sentir um dia por ano.
Desafio-os a todos a Sentirem, Amarem, Ajudarem e encontrarem Paz, todos os dias de todos os Anos, até que seja tanto que não consigam senão Partilhar.
Sugestão de trilha sonora para acompanhar esta reflexão (Enigma – Return To Innocence)
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